Os tiros contra um jovem de 23 anos, passageiro da linha Rápida Bento, na quarta-feira, escancaram a insegurança que amedronta usuários do transporte público da Capital. Viraram rotina os assaltos a ônibus e lotações, alvos fáceis para criminosos, que agem a qualquer momento.
Aprovada no último concurso da Polícia Civil, a fisioterapeuta Raquel Nunes Rocha, 33 anos, aguarda com ansiedade ao chamado do governo para exercer a função de escrivã. Durante a espera, que já dura mais de um ano e meio, acabou entrando para as estatísticas da criminalidade em Porto Alegre – foi vítima de um assalto à linha Chácara das Pedras.
Cobrador relembra pânico e incredulidade após jovem ser baleado em ônibus
Dois homens entraram no coletivo, sem pagar, na Praça Dom Feliciano, no Centro. O motorista seguiu o itinerário até a Avenida Cristóvão Colombo, na Zona Norte, onde foi obrigado pelos ladrões a continuar o trajeto sem parar nos pontos seguintes. Em minutos, a dupla fez um arrastão nos pertences dos passageiros e roubou o dinheiro do cobrador. Tudo à luz do dia, por volta das 16h30min.
Dois homens entraram no coletivo, sem pagar, na Praça Dom Feliciano, no Centro. O motorista seguiu o itinerário até a Avenida Cristóvão Colombo, na Zona Norte, onde foi obrigado pelos ladrões a continuar o trajeto sem parar nos pontos seguintes. Em minutos, a dupla fez um arrastão nos pertences dos passageiros e roubou o dinheiro do cobrador. Tudo à luz do dia, por volta das 16h30min.
A insegurança para andar de ônibus na Capital fez Raquel mudar de comportamento. Agora, ela esconde os objetos pessoais e usa a mochila na frente do corpo:
– Guardo meus documentos e celular fora da mochila, ou da minha bolsa. Levo na cintura, por baixo da roupa, tamanha é a insegurança que vejo diariamente. Não só no Centro, mas no próprio bairro onde moro, onde trabalho. Chego tensa em casa todos os dias.
A doméstica Vânia temeu pela duas sobrinhas que presenciaram com ela um arrastão na linha Liberal
Para quem anda com crianças, o medo é ainda maior. A doméstica Vânia Gonçalves, por exemplo, foi roubada quando estava com duas sobrinhas na linha Liberal. Na Rua Padre João Batista Reus, na Zona Sul, dois homens anunciaram o assalto. O relógio marcava 17h.
– Pertinho de casa, um pouco antes de descer, um deles foi no cobrador e o outro começou a limpar os passageiros. O motorista abriu a porta de trás e todo mundo desceu correndo – recorda.
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