Companhia vive a "maior crise financeira" de sempre com a progressiva queda de receitas
A nova administração da transportadora aérea angolana TAAG, que passou a ser gerida pelos árabes da Emirates, admite que a companhia vive a “maior crise financeira” de sempre com a progressiva queda de receitas.
A posição consta de um documento distribuído numa reunião de diretores da transportadora pública, e entretanto divulgado publicamente, em que se reconhece que “os prejuízos acumulados durante muitos anos” eram até agora cobertos “por subsídios do Governo”.
“Dada a atual situação económica do país, o Governo não está apto a suportar o apoio suficiente para cobrir as nossas necessidades de tesouraria. Com a queda das receitas de passageiros e carga, o desafio torna-se maior cada mês que passa”, reconhece a administração, no mesmo documento, numa alusão à crise financeira em Angola, decorrente da quebra das receitas fiscais com a exportação de petróleo.
Ao reconhecer que a TAAG “enfrenta a maior crise financeira na sua longa e notável história”, a administração, liderada desde setembro pelo inglês Peter Murray Hill, refere mesmo que “um dos primeiros sacrifícios” da empresa passa por todos aceitarem que “este mês e provavelmente o próximo”, apenas será possível “pagar o salário base”.
Fonte: OJE
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