Navio da Marinha vai avaliar estragos da lama no mar do Espírito Santo


O navio mais moderno da Marinha Brasileira vai analisar águas do litoral do Espírito Santo, que foi poluído pela lama da mineradora Samarco, em Minas Gerais.
Em Colatina, que enfrenta problemas no abastecimento de água, houve um protesto na terça-feira (24) à noite.
Os moradores queimaram pneus nas ruas. A polícia usou balas de borracha para dispersar a manifestação. O protesto era contra a falta da distribuição das doações de água mineral na região. 

“Domingo tinha promessa de água, não veio. Segunda tinha promessa de água, não veio. Aí a população se revoltou e fez a manifestação”, conta o pedreiro Braz Matias.

A PM afirmou que um policial foi atingido por uma pedra e que nenhum morador ficou ferido.
Na terça-feira (24), a prefeitura de Colatina suspendeu a captação de água do Rio Doce. Alegou que a quantidade de lama havia aumentado. Mas na quarta-feira (25), voltou atrás porque, segundos os técnicos, teria menos lama. O exército permanece na cidade para organizar a distribuição de água.
A quase 100 quilômetros dali, no porto de Vitória, um reforço de 78 metros de comprimento e sete andares se prepara para navegar até a foz do Rio Doce. É o navio de pesquisa Vital de Oliveira, o mais moderno da Marinha.

O navio estava no Nordeste trocando boias muito usadas no serviço de meteorologia. O trabalho no litoral do Espírito Santo perto de uma mancha de lama é considerado o maior desafio da tripulação.
"Vinte e quatro horas na frente da foz do Rio Doce mapeando o problema. Nossa intenção é monitora a água, monitorar o solo”, afirma o imediato do navio, Alex Urbancg

Três laboratórios a bordo vão analisar também a quantidade de partículas na água e embaixo do solo do oceano.

O navio não vai ficar exatamente em cima da lama porque isso pode comprometer até o funcionamento do motor. Ele está levando duas lanchas e dois botes infláveis para que os pesquisadores possam chegar bem perto.
Junto com os 90 tripulantes, 40 pesquisadores, boa parte da Universidade Federal do Espírito Santo, vão embarcar na quinta-feira (26) de manhã no Vital de Oliveira. Serão quase quatro horas de navegação até encontrar a lama, que continua avançando em direção ao norte do Espírito Santo.
Em relação ao protesto em Colatina, a prefeitura declarou que espera atender todos os moradores com a retomada da captação de água do Rio Doce.
Fonte: G1
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